DIESEL VERDE – VISÃO GLOBAL

DIESEL VERDE – VISÃO GLOBAL

Escrito por: João Carlos Sanches

26/09/2024

Informações da Agência Internacional de Energia (IEA, sua sigla em inglês – International Energy Agency),   apresentam que o diesel verde é o terceiro biocombustível mais produzido mundialmente, só em 2022, sua oferta alcançou cerca de 13,3 bilhões de litros, o que corresponde a 8,0% de todo consumo global de combustível, contudo no que se refere à sua demanda, projeta-se o diesel verde com maior projeção de crescimento frente aos demais biocombustíveis, no período de 2022 a 2027.

 

Ainda amparados em informações da IEA, vê-se a previsão de um aumento em sua demanda em cerca de 15 bilhões de litros, isso em países de economias avançadas, bem como em países emergentes, e este crescimento representará, aproximadamente, 43% da demanda global por biocombustíveis, projetados até 2027.

 

 

Neste mesmo cenário, VIDE GRÁFICO – 1, nota-se uma desaceleração, em países de economias avançadas, na demanda dos biocombustíveis mais tradicionais, como o biodiesel de éster e o etanol em cerca de 5,3 bilhões de litros/ano, isso devido ao incentivo à evolução da produção de diesel verde e ao seu alinhamento físico-químico com os tradicionais veículos do ciclo diesel disponíveis no mercado.

 

 

Dados comparativos sobre a produção e o custo final, segundo o Departamento do Governo norte-americano, em janeiro de 2024, na Califórnia, o preço médio de revenda foi de US$ 5,37 por galão, sendo um galão equivalente a aproximadamente 3,785 litros de diesel verde, indicando o valor 2,3% mais caro que o preço do diesel mineral no mesmo Estado com o custo de  (US$ 5,25), em seu preço final.

 

 

 

O custo mais elevado no processo de produção do diesel verde, comparado ao processo produtivo do diesel mineral e ao biodiesel da base éster, representa, sem dúvida, um grande desafio, principalmente para as economias emergentes, entretanto, a medida que os países produtores implementem políticas públicas de incentivos aos biocombustíveis de baixo carbono, a produção certamente avançará e o seu custo final ao transportador será compatível e mais acessível, bem como ao cidadão comum.

 

 

Gostou do que leu?

Então confira outros conteúdos recomendados para você!

Unidade SEST SENAT em Santo Amaro se consolida após primeiro ano

Saiba mais

Guarupass celebra 30 anos de inovação na mobilidade urbana de Guarulhos

Saiba mais

Rápido D’Oeste investe em 22 ônibus rodoviários

Saiba mais