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Escrito por: Antonio Ferro
21/02/2024
Pode-se afirmar, sem dúvida, que o ano de 2023 teve os contornos de 2019, quando a indústria nacional de ônibus celebrou importantes conquistas. Com o banho de água fria causado nos anos seguintes pela pandemia de Covid, o mercado, até então retraído, mostrou-se na positividade de sua recuperação ao longo do ano passado, mesmo enfrentando outra adversidade – a troca da tecnologia de propulsão dos chassis Euro V para Euro VI, o que impactou nos negócios das fabricantes de carroçarias e chassis.
Na cadência dos segmentos, os chassis tiveram emplacamentos superiores a 17% em relação a 2022, atingindo a marca de 20.435 unidades (17,7% exatamente), com a liderança ainda da Mercedes-Benz, com 11.246 chassis licenciados (5.933 Euro VI), seguida da Volkswagen CO, com 4.490 unidades. A fabricante Agrale vem em terceiro, com seus 2.910 chassis.
Agora, se olharmos para a produção de chassis, há uma inversão. Foram fabricados 20.598 chassis, uma queda de 35,2% em relação a 2022 (31.777 unidades). Mais uma vez, os custos foram imperativos para que a comercialização de chassis Euro VI fosse menor. Do total computado em 2023, 44% são de modelos Euro VI, e o restante ainda Euro V, resultado das antecipações de compras promovidas pelos operadores antes da virada de chave da tecnologia.
A liderança de comercialização de chassis continua com a Mercedes-Benz, e o ano de 2023 apresentou um resultado além da expectativa anunciada.
Para Walter Barbosa, vice-presidente de Vendas, Marketing e Peças & Serviços Ônibus da Mercedes-Benz, o ponto positivo é que os números totais se igualaram aos do ano de 2019, antes da pandemia de Covid. “Isso mostra uma retomada significativa de mercado em todos os nichos. Também ressalto que as operadoras se prepararam para a realização dos negócios após um período muito crítico que acabou interferindo em todas as suas operações”, comentou.
Nas palavras do executivo, 2023 fica para a história da Mercedes-Benz em virtude de sua grande participação no mix de produtos licenciados. “Mantivemos nossa liderança em, praticamente, todos os segmentos, com 80% no mercado urbano, 58% no rodoviário, 58% no fretamento e 38% no de micro-ônibus. Apesar de todo o receio do mercado com a nova tecnologia Euro VI e das condições econômicas brasileiras, com a alta taxa de juros no começo do ano passado, conseguimos conquistar ótimos volumes negociados”, destacou Walter.
Para 2024, o diretor da Mercedes-Benz espera um crescimento nos negócios, em termos gerais e da própria fabricante. Confira essa e outras opiniões na edição 43 da Revista Sou + Ônibus, a primeira de 2024, com essa e outras matérias trazendo as expectativas do setor.
Por Antônio Ferro, com edição de Marcelo Valladão.
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