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Escrito por: Antonio Ferro
03/07/2025
O mote do “O Brasil é Coletivo” está de volta com a nova diretoria da NTU, Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, visando um novo ciclo de fortalecimento do transporte público como política de Estado e instrumento essencial para a sustentabilidade e qualidade de vida das cidades.
De acordo com a entidade representativa, as cidades brasileiras estão à beira do colapso, caso o modelo baseado no transporte individual continue avançando, assunto que pode ser visto na Pesquisa CNT de Mobilidade da População Urbana 2024, onde os deslocamentos por carros e motos ultrapassaram pela primeira vez os realizados por ônibus, em algumas capitais.
É sabido que os sistemas de transporte coletivo são geridos por administrações públicas municipais, que determinam especificações sobre serviços, qualidade operacional e o modelo de remuneração (na maioria dos casos, baseado na cobrança das tarifas dos passageiros). Para a NTU, é preciso frear o avanço do transporte individual e promover uma transição que vá além da questão energética, reposicionando o transporte coletivo como eixo central do planejamento urbano. “Defendemos que o transporte individual não seja o modo preferencial de deslocamento, não ultrapassando 50% dos deslocamentos motorizados da matriz de mobilidade urbana. Acima disso, o risco real de colapso no trânsito e na qualidade de vida urbana é iminente”, destacou Edmundo Carvalho Pinheiro, novo presidente do Conselho Diretor da NTU.
Ainda, segundo Pinheiro, que concedeu entrevista à revista AutoBus, outros desafios, também, estão na trajetória de sua gestão frente à entidade representativa, como o resgate da imagem e a reafirmação do setor perante o atual quadro que atinge o transporte coletivo. “Após a Pandemia de Covid, ainda não conseguimos ver o retorno da demanda de passageiros que transportávamos antes. Aliás, desde 2013 a crise do segmento veio ganhando força, impactando, negativamente toda a estrutura. Vamos propor medidas para fortalecer nossas operadoras para que possam promover um transporte qualificado e recuperar a capacidade de investimentos. Também, quero fortalecer a NTU junto aos operadores e à sociedade como um centro de agregação e de organização capaz de trabalhar para a melhoria do transporte coletivo em todo o País”, ressaltou.
O executivo informou que sua nova gestão irá estimular a aquisição de novos veículos para a renovação das frotas dos sistemas, com metas que retomem os volumes históricos e que promovam a modernização do serviço.
Matéria completa na íntegra na Edição 51 da Revista Sou + Ônibus.
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